Nota; ( Este documento é da autoria do Senhor Carlos M. Saraiva membro dos corpos gerentes da direcção da Federação de Folclore Português, como o achei importante para quem dirige e faz parte de grupos e ranchos de folclore, resolvi pública-lo no blogue "ETNOGRAFIA E FOLCLORE" sem sua autorização por isso peço-lhe desculpas publicamente,)
domingo, 24 de março de 2013
REGRAS DE UM BOM TRAJAR
Nota; ( Este documento é da autoria do Senhor Carlos M. Saraiva membro dos corpos gerentes da direcção da Federação de Folclore Português, como o achei importante para quem dirige e faz parte de grupos e ranchos de folclore, resolvi pública-lo no blogue "ETNOGRAFIA E FOLCLORE" sem sua autorização por isso peço-lhe desculpas publicamente,)
sábado, 23 de março de 2013
Rebeca Chuleira - Em Vias de Extinção
Mais um vídeo para recordamos os nossos antepassados e os seus Instrumentos
sábado, 9 de março de 2013
Vila Nova de Famalicão -1940
Este vídeo do Cineasta Manuel Oliveira retrata a vida em Famalicão em 1940.
Desde vivências á industria ao trabalho e ao lazer daquele tempo .
domingo, 3 de março de 2013
Teatro no Folclore
Os ranchos folclóricos desempenham um importante papel
na salvaguarda na nossa cultura tradicional, inserindo-se no domínio da
etnografia eles cumprem a função de um museu vivo através do qual se procura
preservar a memória e a identidade cultural do povo. Neste domínio, os grupos e
ranchos folclóricos, não devem limitar-se a serem meros grupos de danças e
cantares.
Há muito tempo que o trabalho de recolha deixou de ser
feito directamente no terreno junto das pessoas mais idosas porque estas já não
viveram a época que constitui o nosso objecto de estudo. As fontes de pesquisa
passaram a centrar-se noutras fontes documentais, mormente nas peças de
vestuário, na fotografia e na literatura, constituindo os arquivos e os museus
da especialidade autênticos lugares de memória.
O estudo, porém, deve ser criterioso e não limitar-se
a uma mera cópia do trabalho feito por grupos mais antigos por mais
prestigiados que eles sejam. A análise dos costumes deve observar a evolução
histórica dos costumes e das mentalidades, dos materiais e da própria sociedade.
Rusga de Joane recriando uma desfolhada ou uma descamizada |
Os ranchos folclóricos destinam-se também a
proporcionar um espectáculo a quem assiste à sua actuação, constituindo esta uma
das suas principais vertentes. Mas, sem pretender desvalorizar esta função
diminuindo a qualidade da sua representação, esta jamais deve sacrificar a
verdade e o rigor etnográfico sob pena de se descaracterizar enquanto rancho
folclórico e prestar um mau serviço à cultura tradicional. A preocupação em
agradar ao público não deve levar à invenção de novas coreografias, à alteração
dos ritmos das danças e à modificação dos trajes.
Mais recentemente, a fim de despertarem o interesse
do público, alguns ranchos folclóricos passaram a incluir nas suas actuações a representação
de quadros etnográficos, intercalando com a exibição das danças e cantares.
Trata-se de representações teatrais que ajudam o espectador a melhor compreender
a razão de ser de algumas danças tradicionais. De resto, constitui uma feliz
combinação de teatro, dança e canto. Sucede, porém, que muitas das vezes tais
representações pecam pela sua evidente falta de qualidade e até pela ligeireza
dos temas escolhidos
sexta-feira, 1 de março de 2013
Por que se pergunta 'és de Braga?' a quem deixa a porta aberta?
O amigo António de 84 anos da Freguesia de S. Victor, diz saber que a expressão tem origem no Arco da Porta Nova, construído há 500 anos na cidade, mas que “nunca teve porta”.
“Ou seja, aquela porta ficou sempre aberta, e foi daí que veio o ‘és de Braga?’, hoje em dia utilizada por praticamente toda a gente”, explica.
A explicação mais conhecida para aquela expressão tem, de facto, a ver com o Arco da Porta Nova, que, como o nome diz, é uma nova porta na muralha de Braga mandada construir no início do século XVI pelo arcebispo Diogo de Sousa.
Como, na altura, já não havia guerras e como a cidade já se estendia para fora dos muros, não foi colocada nenhuma porta naquele arco, assumindo-se assim os bracarenses como pioneiros em deixar as portas das muralhas abertas.
A partir daí, os habitantes de Braga ficaram para sempre conotados como aqueles que não fecham a porta.
Outra explicação reza que havia um sábio de Braga que muitas vezes era chamado para ir à casa das pessoas dar conselhos e que, porque as habitações eram sombrias, ele sempre pedia para deixarem a porta aberta.
Alegava que assim beneficiava de uma brisa que lhe arejava o cérebro, permitindo-lhe dar melhores conselhos.
Há
ainda uma outra explicação que defende que a expressão “és de Braga?” resultará
do espírito comunitário reinante na região, em que era normal as pessoas
deixarem a porta de casa aberta para que os vizinhos pudessem entrar sempre que
quisessem.
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