terça-feira, 1 de dezembro de 2015

EM MEU ENTENDER…

     Há uns tempos atrás li um texto de opinião do meu amigo Senhor Lino Mendes e o achei interessante e por isso resolvi o publicar aqui,   para que todos que gostam de folclore o possam usar como um guia para uma possível ajuda. Desde já peço ao meu amigo as minhas desculpas por o publicar sem a sua permissão .
  

O que é/deve ser, então” um “grupo de folclore”?


Digamos que um “museu vivo” dos tempos de antigamente, quando as comunidades eram a expressão do tradicional. E para o efeito tudo o que se necessita se vai buscar ao folclore. Sem que haja uma data certa para todas as regiões, penso eu que o folclore deixou de evoluir como tal entre finais do século XIX, início do século XX, indo até mais ou menos aos anos 20/30— conforme a chegada do progresso. Escolhido então o período que se pretende abranger, as primeiras questões que se nos colocam é saber como vestiam, o que cantavam, o que bailavam e como o faziam –o que depois vai estar interligado com muitas outras questões Mas atenção que o “Folclore” não é apenas e para além do trajo, o “cantar” e o “bailar” mas todas as vivências do povo nesse tempo.
     
Trajos

Há que saber o que vestiam, tanto o homem como a mulher, de semana e ao domingo, festas e romarias, casamentos, no trabalho, nas diversas circunstâncias. O que tem a ver como o modelo da peça e o respectivo tecido.

Cantigas:
 A letra e a melodia, que hoje é possível gravar e passar a “pauta ”para que se mantenha     
     sem alterações.

     Modas/Peças

     Ver qual a coreografia que se usava.


      Nota final:
    Tem que haver rigor. Claro que as recolhas não nos dão o “puro” ou o “genuíno” como       alguns afirmam. Mas o “mais representativo possível” não pode haver qualquer alteração, só  porque fica mais bonito, só porque o ensaiador assim entende.
Como compreenderão, não podemos aqui entrar no pormenor, pois como repetiremos a seguir, cada terra com o seu uso…..
Quanto aos trajos que vão/ou estão a usar, há quem escolha, por exemplo, só o domingueiro. Claro que respeito a ideia, porque quem manda no grupo é o próprio grupo, mas eu considero que deve haver a maior variedade possível de trajos pois só assim ali estará a imagem do povo..

Mas eu não tenho a verdade absoluta nem sei tudo…

Nota;) As fotos são um acrescento meu .


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